Cumprindo com as condicionantes ambientais, a Limpec instalou nove novos queimadores de gás nas células de acondicionamento de resíduos no aterro sanitário na Central de Logística Ambiental CLAM. Ao todo são 45 drenos que levam os gases, oriundos da decomposição dos resíduos aterrados nas células, para queima.
A instalação dos queimadores atende a exigências dos órgãos fiscalizadores ambientais, assim como tem a finalidade de reduzir a emissão de gases tóxicos, como o metano, que em sua fórmula natural tem sido o maior vilão do buraco da camada de ozônio e diminuir os riscos de explosão no aterro em decorrência do acúmulo dos gases oriundos da decomposição dos dejetos aterrados na área.
Para o diretor-presidente da Limpec, André Anjos, essa é uma medida paliativa, pois a problemática dos gases produzidos pelo lixo orgânico depositado no aterro só será resolvida em sua totalidade com uma usina de aproveitamento do gás metano. "A queima do gás metano gera gás carbônico, o que já polui 20 vezes menos a camada de ozônio. Contudo, ainda gera um passivo. Nosso objetivo é criar uma usina de reaproveitamento do gás metano, eliminando em 100% a produção de gases, gerando energia e créditos de carbono", afirma.
De acordo com Ajax Tavares, diretor-técnico, "uma usina de reaproveitamento desse gás traria lucro aos cofres públicos, uma vez que toda energia gerada poderia abastecer todos os prédios das repartições públicas e alguns bairros de nossa cidade". O projeto para instalação da usina está em estudo.
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